História Pré-Literária

Pré-História ou História Pré-Literária

O período que conhecemos como Pré-História ou Pré-Literário, é o período que determinamos como anterior a escrita. Com isso, temos a terminologia em precedente da escrita, como a adequação mais utilizada, nos últimos anos, para definição do período Pré-Literário.

Esse período compreende, cronologicamente, o surgimento do ser humano que corresponde aproximadamente a 3 milhões de anos a aproximadamente 4.000 a.C. Estimando, a partir dai, a criação da escrita. Podemos salientar o período dividindo-o basicamente em três: o Paleolítico, o Mesolítico e o Neolítico.

A periodização da História, propriamente dita, representa a compreensão de grandes períodos da humanidade, ou seja, a representação do conhecimento e conscientização humana acontece pela metodologia aplicada na pesquisa sobre o passado, seu objetivo e sua materialização. Logo, no Século XIX, a escrita histórica só poderia ser reconhecida como científica, se materializado o seu objeto de estudo, em uma fonte histórica literária.  Assim, a divisão do tempo histórico, reconheceu o período de não produção da escrita como Pré-Literário.

  • Paleolítico

Conhecido também como Idade da Pedra Lascada, tem como marco o período mais longo da história, 4,4 milhões de anos, até 8000 a.C. Sendo caracterizado pelos objetos, utilizados pelo homem em sua sobrevivência, no qual eram produzidos por pedras lascadas. 


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Portanto, podemos dizer, que nesse período o homem sobrevivia por meio da coleta, tendo sua subsistência apoiado também na caça, não dominava a técnica de produção do fogo e o homem era nômade, mudava-se com frequência em busca de melhores condições.

Uma descoberta importante, estima que a técnica de produção do fogo, tenha sido dominada ao longo desse período, tendo o homo sapiens aperfeiçoado a técnica da caça e da pesca.

  • Mesolítico 

Período conhecido como intermediário entre o Paleolítico e o Neolítico, esse transcorrer acontece de forma lenta e gradual (por volta de 10.000 a.C. até 5.000 a.C.). Esse decurso é conhecido pela produção de cerâmica e pelo transito migratório dos grupos humanos, pelo qual buscavam melhores temperaturas. 

Com o intercurso da busca de melhores temperaturas, o homem do Mesolítico, abrigou-se próximo aos rios e buscou a produção de "moradias", facilitando o processo de desconstrução e reconstrução, caracterizado pelo nomadismo. Porém, as relações desenvolvidas com as novas técnicas (jarros e utensílios de cerâmica, armazenamento de grãos, água, produção de anzóis), possibilitou a permanência por maiores períodos em determinados lugares, sendo possível ambiente favorável ao desenvolvimento da agricultura.

Logo, é no Mesolítico, que o ser humano inicia o processo de sedentarização, processo pelo qual o homem passa a habitar de forma fixa, a partir da produção do próprio alimento. Esse processo é gradual e se concretiza no período Neolítico.

  • Neolítico

O período é conhecido também como Pedra Polida  (de 8000 a.C. até 5000 a.C.). É nesse período que se caracteriza, de fato, a sedentarização do homem. 

Seus objetos tornaram-se mais bem acabados, pois a pedra, depois de lascada, era esfregada no chão ou na areia até tornar-se polida, sendo assim, os utensílios e instrumentos de caça ou pesca, se tornaram mais precisos, tem uma produção mais efetiva de alimentos, foi possível utilizar o conhecimento na produção de cerâmica para o armazenamento dos alimentos, tendo um aproveitamento maior da produção. 

O conjunto de fatores, no qual determinaram o desenvolvimento da agricultura, se dá pela observação nos descartes de alimentos (restos de frutas e de grãos), pelo qual se desenvolveram e possibilitaram a produção de técnicas agrícolas de seu cultivo.

Os animais de pequeno porte, passaram a fazer parte da convivência nas proximidades dos agrupamentos humanos, sendo domesticados pela ação do fator biológico (facilidade de alimentos, convivência com humanos, desenvolvimento de comportamento de proteção) e sendo utilizados na proteção dos grupos. A proteção e de forma duplicada, os animais domesticados protegiam os humanos e os humanos, consequentemente, os protegiam.

Ao possibilitarem o estoque de alimentos, torna-se possível a possibilidade de melhor alimentação. Portanto, alimentação se torna fator direto ao relacionarmos o aumento do número de habitantes nos agrupamentos humanos, melhor alimentação, melhor qualidade de vida.

Esse aspectos podem ser observados nos dias atuais, como trabalho de observação do desenvolvimento dos grandes centros econômicos e das sua periferias, quanto melhor for a qualidade de vida maior a expectativa de vida desses grupos.

  • Considerações Metodológicas

Podemos compreender o intercurso humano, por meio dos aspectos de seu desenvolvimento e de sua adaptação ao meio natural. Temos as terminologias históricas, alçadas no intercurso de sua metodologia, como aspectos a ser determinados por parâmetros do conhecimento cientifico.

Ao trabalhar esse conteúdo em sala de aula, fica exposto os caminhos metodológicos, pelo qual o professor pode ser debruçar - aula expositiva e aula expositiva dialética.

Aula expositiva: a exposição dos fatos históricos e fontes históricas por meio de recurso tecnológico, dando ênfase na problematização da produção artística (arte rupestre), comparando com a produção da arte nos dias atuais, dando exemplos nos jogos de vídeo games ou até mesmo na produção dos "memes", colocando os alunos no centro de produção iconográfica das fontes. 

Aula expositiva dialética: aos expor o conteúdo o professor buscaria desenvolver dialogo de comparação e produção de questões, a serem solucionadas no decorrer da aula, sendo o tema o precursor do desenvolvimento da teoria sobre ser humano, o desenvolvimento biológico do homem e as diferentes transições de produção de conhecimento da turma, acrescentando recortes teóricos a cada descoberta, relacionando-as com a sua vivencia, enquanto atores sociais.

Finalizamos aqui, não se esqueça, ISSO É HISTÓRIA!

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